sexta-feira, 25 de março de 2011

SERÁ QUE SABEMOS O MOMENTO QUE ESTAMOS VIVENDO?

E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. MT 24.14






Estes dias estava eu em um site de rede social, quando fui atraído por um debate que os membros do site faziam em relação aos últimos acontecimentos ocorridos no Japão.

O que me chamou atenção foi que alguns comentários relacionados ao Tsunami que assolou o povo japonês, trazendo grandes destruições em muitas cidades, e matando milhões de pessoas inocentes , parecendo com os filmes de destruição que tanto vemos nos cinemas, só que desta vez bem real e destruidor. Voltando aos comentários da rede social, muitos comentários diziam que a humanidade esta vivenciando a Grande Tribulação, algo que eu discordo.

Em primeiro lugar porque, Biblicamente tal afirmação não tem respaldo nem fundamentação cronológica nos acontecimentos relacionados ao final dos tempos que estão em alguns textos dos evangelhos e cartas pastorais, como no livro de apocalipse.

Penso também que muitos dos desastres naturais que têm assolado muitos países, estão relacionados ao egoísmo humano, como a ganancia do ser humano em sua eterna busca por uma vida de estilo faraonico. Em segundo lugar gostaria de ressaltar que o evangelho de Mateus cap. 24.14, Cristo nos orienta que antes dos acontecimentos Apocalipticos, o mundo todo e todas as nações deverão ouvir o evangelho do Reino, ai sim virá o fim. Neste ponto gostaria de fazer uma pergunta a todos os nossos mensageiros apocalipticos, Por um acaso todos os povos e nações do mundo já ouviram? As nações muçulmanas já ouviram o evangelho? As mais distantes tribos indíginas já ouviram este evangelho? As tribos urbanas das grandes cidades do mundo, fechadas em suas ideologias e séticas ao cristianismo já ouviram esse evangelho do reino? Por isso acho que deveríamos ter um pouco de cuidado para não criarmos um discurso ideológico com a função de nos eximirmos de nossas reponsabilidades como cristãos de pregar o evangelho ao nosso próximo, usando os velhos chavões: “ isso tem que acontecer, está escrito”; “estamos no final dos tempos”. Resumindo penso que precisamos ler mais a Bíblia, analizar e nos orientarmos pelas escrituras e não somente pelos desastres naturais e achologistas de plantão. Marcos Ribeiro

quinta-feira, 10 de março de 2011

SUBCULTURAS

As tribos urbanas ou subculturas tem crescido vertiginosamente em todos os grandes centros urbanos das grandes cidades do mundo. O que para algumas igrejas e lideranças cristãs, são apenas jovens revoltados querendo chamar atenção com o seu visual estético e nada mais. Infelizmente algumas lideranças e igrejas ainda insistem que o termo Missões, é apenas a evangelização de um país no continente Áfricano ou de uma tribo indígina perdida dentro do amazonas. A grande questão é que nos últimos 20 anos as ditas tribos urbanas, ou como alguns gostam de chamar subculturas tem tido um crescimento populacional imenço, dentro das grandes cidades é latente vermos reunidos em grupos cada vez mais fechados, com suas ideologias e crenças e estilos de vida, que a igreja institucional não tem conseguido penetrar pela sua falta de informação e contextualização do evangelho, e o pior de tudo, a falta de amor por essas vidas que são rotuladas e muitas das vezes discriminadas por muitos ministérios e igrejas.


Marcos Ribeiro

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E O NOSSO POVO MERECE RESPEITO

“E o nosso povo merece respeito”
Com essa frase de efeito o deputado Eduardo Cunha da bancada evangélica do Rio de Janeiro, se tornou conhecido e foi eleito como representante do povo de Deus em Brasília. Mais para surpresa de todos , o mesmo deputado que fez a sua campanha de marketing eleitoral com a promessa de defender os direitos do povo e principalmente dos seus eleitores evangélicos,se tornou um dos maiores oponentes do projeto de lei ficha limpa , que tem como objetivo da Campanha é impedir a candidatura de políticos condenados por crimes graves. Acredito que a postura que o senhor deputado Eduardo Cunha tomou de defender interesses partidários como de interesses próprios.
Não são de nos surpreender, nesses dias onde os nossos políticos tem se tornado os verdadeiros algozes do povo. Como usando a política do pão e do circo para entreter o povo. Mais o que mais me entristece é constatar a total falta de consciência política em meio as nossas igrejas evangélicas onde muitos pastores obrigam os seus membros a votarem no candidato tal porque ele é evangélico e foi escolhido por Deus e vai defender os interesses do povo de Deus contra o Diabo.
Penso que precisamos fazer uma reflexão sobre as posturas de muitos dos nossos representantes políticos e principalmente os que se elegem com o voto das igrejas evangélicas, antes de tudo o que precisamos avaliar não é o credo que tal político diz ser ou igreja que pertence, mais sim a sua conduta e participação como um verdadeiro representante do povo e que lute contra todas as injustiças e desigualdades em nosso país. Por isso gostaria de ver tanto a igreja evangélica como os seus lideres e membros com uma participação maior no projeto ficha limpa. Pois o “nosso povo merece respeito”.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

NÃO VAMOS RESOLVER OS PROBLEMAS SOCIAIS COM ASSISTENCIALISMO

Nestes dias de total caos urbano e social, muitos tem usado a religião como ferramenta para estar solucionando os problemas sociais da nossas cidades. Quando falo da religião não falo de uma forma a condenar os grupos religiosos como igrejas evangélicas, católicas ou espiritas kardecistas, mais sim a forma descabida e usual do assistencialismo barato , como forma de anestesiar as nossas consciências do nosso compromisso com o próximo. Acredito que precisamos nos engajar mais, nas frentes de trabalhos com os excluídos que vivem bem a margem da nossa sociedade dominante e capitalista, com trabalhos voltados para as comunidades de risco em bairros carentes de nossas cidades. A igreja precisa se fazer presente em meio aos pobres e marginalizados em nossa sociedade.